Como incentivar o empreendedorismo nos países em desenvolvimento?
Enzo Davi Brito de Marques
• 3 min de leitura
O empreendedorismo traz um raio de esperança em qualquer lugar e é universalmente reconhecido como um elemento-chave no processo de desenvolvimento. Entre outras coisas, ele promete liberdade econômica e profissional, autossuficiência e desenvolvimento para empreendedores e famílias conectadas, incentivando associações, governos e outras entidades a encorajar o empreendedorismo.
Um incentivo mais amplo ao empreendedorismo local irá encorajar ganhos econômicos mais amplamente disseminados, bem como outros ganhos de desenvolvimento, como a construção de uma melhor autossuficiência, autoconfiança e um maior senso de segurança e realização. Esse aumento do bem-estar na comunidade, ao invés de apenas para um indivíduo, constrói um tecido social melhor, estilos de vida, reduz o crime, etc.
Portanto, não é surpresa que o empreendedorismo seja e esteja sendo ativamente incentivado nos países em desenvolvimento. Veja como encorajá-lo.
Negócio existe
Um empreendedor em um país em desenvolvimento seria uma pessoa que mostra criatividade e habilidade em trazer recursos disponíveis, reunindo pessoas que agregam valor a esse recurso e disponibilizando-o para quem vai pagar por ele. Isso garante que exista um negócio que proporcione uma renda, que sustente não só o negócio, mas também as famílias do empresário, as pessoas que trabalham com o empresário e todos os envolvidos com os empreendimentos como vendedores, parceiros, fornecedores etc.
O empreendedorismo surgirá normalmente em ambientes onde realizar ou estar envolvido na própria empresa é motivação para ser um empresário, existe habilidade e talento suficientes para dar confiança em si mesmo, há uma necessidade pessoal de dinheiro, realização de objetivos, etc., e há uma atmosfera propícia ao desenvolvimento empresarial com o apoio de órgãos ou organizações autoritárias.
Vendo isso e os benefícios do empreendedorismo no desenvolvimento geral, a seguir estão algumas medidas tomadas pelos governos locais, governos centrais, organizações de caridade e outros órgãos não governamentais como as Nações Unidas, etc. para incentivar o empreendedorismo também nos países em desenvolvimento.
Treinamento de modo a aprimorar as habilidades gerenciais, técnicas e empresariais locais existentes
Realizando programas que aumentam o valor do capital humano
Auxiliar e encorajar o desenvolvimento de infraestrutura e outros serviços de suporte
Garantir a mobilização suficiente de capital de risco para financiar projetos ou propostas de negócios para seus empreendedores.
Estendendo o microcrédito e também desenvolvendo um sistema de microcrédito dentro da sociedade
Incentivando organizações que fornecem crédito a tais empreendedores
Criação de um sistema de facilitadores de risco para aconselhamento, networking, etc.
Criação de facilidades de coleta e aprendizagem de informações por meio do uso de tecnologia que supere os problemas de distância e infraestrutura inadequada
Atrair mais jovens para empreendimentos empresariais por meio de programas que os atraem
Ter programas de desenvolvimento empresarial que melhorem as chances de um empreendedor se tornar um empreendedor de sucesso
Garantir que haja uma consciência adequada na sociedade de tais programas empresariais e do acesso a tais programas, os esquemas do governo para ajudar os empresários, as organizações existentes para ajudar os empresários e os programas que dirigem, etc.
O interesse em fomentar o empreendedorismo nos países em desenvolvimento (e sua necessidade) surge do reconhecimento de que a criação de pequenas e microempresas ajudará a atingir os objetivos sociais e econômicos gerais.